Porque nunca te esqueco...
Hoje, recordei-te...
Relembrei os velhos tempos...
Distrai-me com lembranças...
Perpetuei sentimentos,
Indaguei sobre mim mesma.
Quando hoje,
Vi os girassois nascerem no campo
Contemplei as gaivotas rasgarem os ceus
Senti a brisa bater-me na face
Olhei as ondas navegando no mar
Acabei novamente por te sentir..
Infamia a minha.
Afinal,ja nem existes...
A Natureza despertou-me...
O olhar que descobri nao era mais o teu,
Muito embora, o passado me continue
a quere empurrar para o mesmo abismo
onde jurei nao mais voltar.
Vinganca...Pura Vinganca!
Sabes estar prestes a ser esquecido...
Sabes que o rio tomara outro curso
Insistes em determinar a minha foz.
Quando um dia,
O vento soprar na tua direccao...Vais perceber...
Tambem o teu rio chegara ao fim...
Vais procurar o Amor...
Em cada canto, em cada esquina, nos teus desejos...
O que vais encontrar sao escassos pedacos de sonho...
Que nunca saberas reconstruir...
2 Comments:
At 9:38 da tarde,
... said…
Está tão lindo:,)...não sabia dessa tua faceta*Está mesmo muito bonito o poema...pena ser tão triste...mas o rio corre para a foz e aí une-se ao mar onde realmente pertence...o mesmo acontece com as pessoas**
At 9:19 da tarde,
aloeVera said…
Linda, mais um fantástico poema que me comove profundamente. quem te conhece sabe bem a profunda sensibilidade que jaz no teu coração. a felicidade espreita nas pequenas esquinas da vital avenida! :) **** , Vera
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